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São João é queridinha do Nordeste
Todo ano, em junho, o Nordeste atrai olhares pela realização de sua maior festa popular – o São João. As cidades, principalmente do interior, se enfeitam para receber os visitantes em busca das quadrilhas, fogueiras, forró pé de serra e comidas típicas. Mas, apesar de ser a cara do Nordeste, esse festejo vem de muito longe, do outro lado do Atlântico, pois tem origem nos ritos pagãos da Europa.
A Igreja Católica europeia acabou incorporando partes da celebração como homenagem a São João, o Santo, e, por isso, era chamada de festa joanina. No Brasil, foram os jesuítas que iniciaram a tradição festiva como forma de catequização, pelos anos 1600. E, como por aqui Santo Antônio e São Pedro também entraram como homenageados, virou festa junina. Bem, para outros é simplesmente porque acontece em junho…
Dúvidas à parte, o certo é que uma das marcas registradas do nosso São João, as quadrilhas, nasceram na França. Os passos marcados, as coreografias e, principalmente, as palavras que puxam a dança, como alavantu e anarriê, foram popularizadas no Brasil com jeito e sotaque nordestino. E, cá para nós, ficou bem melhor e mais animado, não?
Comidas típicas
Outro item característico que ganhou espaço na versão nordestina do São João, foram as comidinhas típicas. Os portugueses faziam guloseimas com cereal e trigo, mas os índios e africanos apostaram foi no milho para suas criações. Daí vieram a canjica, a pamonha, o munguzá, a pipoca.
Esse ano, mais uma vez, não temos São João. O que não impede de fazer uma pequena comemoração em casa ou de buscar locais seguros para se divertir um pouco, como pousadas e hotéis. Se der para comer um bom pedaço de bolo de milho e amendoim, beber um licorzinho e forrozear a dois, já tá bom demais. Porque alegria e esperança têm que estar sempre no nosso calendário.
Quer sentir um gostinho nordestino nesse São João? Vem para Juazeiro, na Bahia!